‘’A Palavra é minha musa caprichosa.’’ (Ricardo Gondim, Psicólogo, escritor)
Na Grécia Antiga as musas simbolizavam as artes, cheias de beleza. No nosso contexto atual, musa é uma mulher linda que serve de referencial de beleza para as outras. Ouço por aí que no rol das musas estão: Ivete Sangalo, Paola Oliveira e Gal Gadot – a Mulher Maravilha.
As Palavras são como musas caprichosas, possuem muitas vezes a obstinação do belo. Na passarela das palavras, tem de se desfilar com afinco e elegância.
Existe no senso comum a mania de dizer: nossa! Fulano, como você fala difícil. Não existe falar difícil, existe o aumento de vocabulário que enriquece para sempre o interior de uma pessoa. Aumentar o repertório de palavras ajuda no desenvolvimento humano.
Depois de ler Rubem Alves, Adélia Prado, Fernando Pessoa ou Mário Quintana por exemplo, não dá para ser o mesmo nunca mais, tente (risos). Fatalmente as palavras para você se tornarão como musas caprichosas.
As palavras têm força. Basta perceber como os discursos e as narrativas influenciam o mundo. Palavras bem articuladas emocionam plateias inteiras. Somos capturados pelas palavras.
O descobrimento e aplicação das palavras na vida se torna ato de júbilo no interstício entre você e alguém; e isso nos faz mais humanos. No processo de psicoterapia a base é a palavra. Explicitar os sentimentos com palavras vai desvelando o novelo da alma.
Psicólogo clínico, com pós-graduação em Neurociências pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Faço atendimentos individuais para adolescentes, adultos e idosos. Trabalho com atendimento online para qualquer lugar do Brasil e exterior.